Aventureira guerreira...
Cargueira nas costas
Ali entre as montanhas
Nunca uma palavra a definiu tanto
Guerreira... Majestosa...
No cume da montanha perto da magnitude... Do esplendor...
De ouvir o que só os anjos poderiam!
Tão perto e tão longe
Longe de si, de nós
Distanciada e afastada de todos…
Tarde de inverno
Sobe do fundo dos vales
A sombra das montanhas
O sol poente despede-se lentamente
Estrelas aparecem em silêncio
Vento rodeando a imensidão
Ventos suaves
Murmuram aos ouvidos
A voz da montanha
A noite cai
O poeta a escuta em silêncio profundo
Guerreira habituada à luta
Linda como uma flor
Forte como uma rocha
É uma guerreira
De alma e de coração
Em suas veias corre sangue de uma lutadora
Obstinada e persistente
Que não tem medo das surpresas
Que a montanha lhe reserva
Como uma guerreira
Jamais dá uma batalha como vencida
Quer cada vez mais trilhar novos caminhos
Caminhos muitas vezes árduos
Longos ininterruptos
Mas a guerreira permanece ilesa
Sem machucados mais sérios
Apenas poucos arranhões
Mas sem eles a luta não teria obtido seu êxito
Através deles a guerreira tem a convicção
Que valeu a pena à batalha
E mais uma vez o cume da montanha
Da Serra Fina...
Da Pedra da Mina...
Não ficou apenas distante...
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