domingo, 14 de junho de 2020

A Guerreira e a Montanha




Aventureira guerreira... 

Cargueira nas costas 

Ali entre as montanhas 

Nunca uma palavra a definiu tanto 

Guerreira... Majestosa... 

No cume da montanha perto da magnitude... Do esplendor... 

De ouvir o que só os anjos poderiam! 

Tão perto e tão longe 

Longe de si, de nós 

Distanciada e afastada de todos… 


Tarde de inverno 

Sobe do fundo dos vales 

A sombra das montanhas 

O sol poente despede-se lentamente 

Estrelas aparecem em silêncio 

Vento rodeando a imensidão 

Ventos suaves 

Murmuram aos ouvidos 

A voz da montanha 

A noite cai 

O poeta a escuta em silêncio profundo 

Guerreira habituada à luta 

Linda como uma flor 

Forte como uma rocha 

É uma guerreira 

De alma e de coração 

Em suas veias corre sangue de uma lutadora 

Obstinada e persistente 

Que não tem medo das surpresas 

Que a montanha lhe reserva 

Como uma guerreira 

Jamais dá uma batalha como vencida 

Quer cada vez mais trilhar novos caminhos 

Caminhos muitas vezes árduos 

Longos ininterruptos 

Mas a guerreira permanece ilesa 

Sem machucados mais sérios 

Apenas poucos arranhões 

Mas sem eles a luta não teria obtido seu êxito 

Através deles a guerreira tem a convicção 

Que valeu a pena à batalha 

E mais uma vez o cume da montanha 

Da Serra Fina... 

Da Pedra da Mina... 

Não ficou apenas distante...

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