quarta-feira, 12 de agosto de 2020

Montanha Sombria

   Escrito por um experiente alpinista, Montanha sombria é um relato empolgante sobre uma temporada que entrou para a história e, ao mesmo tempo, uma perturbadora investigação sobre a crescente mercantilização e descontrole que caracterizam a busca pela realização máxima do alpinismo. Nele, Heil narra a polêmica em torno do comportamento humano em situações limite e questiona até que ponto o ser humano é compassivo e solidário - e em que momento a fraternidade é deixada de lado para garantir a própria sobrevivência.
Durante a escalada em direção ao cume do Everest, alpinistas que demonstram sintomas de imobilidade ou problemas como hipoxia, hipotermia, edemas cerebrais e pulmonares são deixados para trás, enquanto suas equipes continuam o caminho para o cume.


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terça-feira, 28 de julho de 2020

The Pacific Crest Trail

         Um guia completo para a Pacific Crest Trail (PCT), uma jornada épica de 4.264 Km pelos EUA, da fronteira mexicana à Colúmbia Britânica no Canadá. Uma das melhores caminhadas do mundo, a rota passa pelo estado da Califórnia, Oregon e Washington, contemplando o deserto de Mojave, as serras altas, as cascatas e inúmeras montanhas selvagens da costa oeste dos Estados Unidos. O guia está dividido em 101 seções de 2 a 3 dias, que podem ser combinadas em dias mais longos, de acordo com a capacidade e a preferência.
            Este guia abrangente fornece todas as informações e mapas que os caminhantes precisam. Juntamente com as notas e as descrições da rota, há mapas de visão geral de toda a trilha e uma introdução detalhada que fornece conselhos essenciais para o planejamento e a conclusão da rota. Desde informações sobre embalagem, suprimentos, água e ursos, até detalhes sobre as montanhas, a vida selvagem e as regiões encontradas, este é um companheiro essencial para levar - e concluir - esta aventura única na vida.
        O PCT possui paisagens de tirar o fôlego e paisagens variadas, através de desertos e florestas, além de passagens cobertas de neve e ao longo de cumes alpinos. Esta é uma longa jornada no deserto, com verdadeira aventura e exploração, através de paisagens montanhosas diversas e impressionantes.

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domingo, 26 de julho de 2020

Parque Nacional Serra da Bocaina

Histórico

A criação do Parque Nacional da Serra da Bocaina (PNSB) se deu através do Decreto Federal n° 68.172, de 04/02/1971, com área de 134 mil hectares. Pouco mais de um ano depois, os limites foram modificados pelo Decreto Federal n° 70.694, de 08/06/1972, diminuindo a área para 104 mil hectares, dos quais cerca de 60% localizam-se no estado do Rio de Janeiro e 40% no estado de São Paulo. 
Junto a toda região da Mata Atlântica, o Parque Nacional da Serra da Bocaina (PNSB) é reconhecido como Reserva Mundial da Biosfera pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), em 1992. 
Depois de passar pela gestão do extinto IBDF e também do IBAMA, atualmente o Parque Nacional da Serra da Bocaina é de responsabilidade do ICMBio.
Detentor de um inigualável patrimônio histórico-cultural, como o Caminho do Ouro, que era usado no período colonial para o transporte do ouro que vinha de Minas Gerais e se dirigia ao porto de Paraty com destino a Portugal. Neste período também foi criada uma rota alternativa, que mais uma vez atravessa o PARNA da Serra da Bocaina, permitindo o acesso ao porto de Mambucaba. 
Os marcos históricos desses trajetos permanecem no interior do Parque, que tem estabelecido parcerias com o IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) no intuito de gerar balizamento técnico para a preservação do patrimônio histórico e cultural do PARNA da Serra da Bocaina.
Como subsídio para se promover a regularização fundiária do PARNA da Serra da Bocaina, está em andamento um estudo cartográfico visando aprimorar a interpretação dos limites do PNSB definidos no seu último decreto. Também tem sido feito um esforço de se obter a titularidade de terras públicas existentes no interior da unidade.
Abrange áreas de 4 municípios paulistas: Cunha, São José do Barreiro e Areais e dois fluminenses: Angra dos Reis e Paraty, num total de aproximadamente 104 mil hectares. Além desses 6 municípios, outros três são abrangidos por sua zona de amortecimento:Bananal, Arapeí e Silveiras, todos no estado de São Paulo.

Localização

O Parque Nacional da Serra da Bocaina (PNSB) localiza-se entre as coordenadas 22°40' e 23°20'S e 44° 24'e 44°54'W, na divisa entre os Estados do Rio de Janeiro e São Paulo.
A sede principal do PNSB está localizada em São José do Barreiro (SP), Além da sede principal, o PNSB tem também uma sub-sede em Paraty, onde divide as mesmas instalações com a Apa Cairuçu.

Como Chegar de Veículo Próprio

São José do Barreiro situa-se a 200 km do Rio de Janeiro, 278 km de São Paulo e 520 km de Belo Horizonte.
Quem vem do Rio de Janeiro deve seguir pela rodovia Presidente Dutra até Barra Mansa, entrando na RJ-157 em direção a Bananal, e dali seguindo até São José do Barreiro.
Atenção: Em Bananal existe uma placa indicando "Serra da Bocaina". Ignore essa placa, pois ela conduz a uma região da serra sem entrada oficial para o Parque. 
A partir de São Paulo, segue-se pela rodovia Presidente Dutra, entrando em Silveiras ou Queluz ambas as estradas conduzem a Areias e São José do Barreiro. 
Como Chegar à Portaria do PNSB em São José Do Barreiro
O acesso à região serrana do PNSB é permitido exclusivamente pela portaria do PNSB em São José do Barreiro. É por ali que se inicia a travessia do Caminho de Mambucaba (Trilha do Ouro) e também se chega à cachoeira Santo Isidro e à cachoeira das Posses.
O percurso entre a cidade de São José do Barreiro e a portaria do PNSB é feito pela Rodovia Estadual Francisca Mendes Ribeiro (SP 221), conhecida localmente como estrada da Bocaina ou estrada do Parque. Leva-se cerca de 1 hora para percorrer os 27 km de aclive com trechos de terra e outros de asfalto. A estrada passou por melhorias, de modo que atualmente é possível fazer todo o trajeto em veículo de passeio.
Não há linha de ônibus para a portaria do PNSB. Não dispondo de veículo, é possível contratar, na cidade de São José do Barreiro, transporte até a entrada do Parque. 
Outra opção é negociar transporte junto aos guias e agências de turismo da cidade, bem como pousadas situadas nas proximidades ou no interior do Parque.

O Que Fazer

O Parque Nacional da Serra da Bocaina (PNSB) é chamado por alguns como “o paraíso do  trekking no Brasil”, em alusão às inúmeras possibilidades de caminhada por suas trilhas, em especial o Caminho de Mambucaba ou Trilha do Ouro. 
Na região serrana do Parque Nacional da Serra da Bocaina, que inclui os municípios de São José do Barreiro, Areias e Cunha, além de Silveiras, Arapeí e Bananal, há inúmeras opções de circuitos ecoturísticos.
O destaque fica para as trilhas, realizadas geralmente a pé em percursos que variam de meia hora a vários dias, passando por rios, cachoeiras, vales, picos, mirantes e locais de interesse histórico e cultural. 
Nessa região, o único acesso permitido para o interior do parque é pela portaria em São José do Barreiro, SP. 
Para os adeptos do turismo histórico e cultural, as trilhas e caminhos do ouro que cortam o parque ainda guardam em alguns trechos o calçamento original, dos tempos do Brasil Colônia ou Império. A região serrana ainda conserva traços da cultura caipira e tropeira e, no litoral, ainda há comunidades consideradas caiçaras e quilombolas.


Trilha do Ouro

A travessia geralmente é feita em três dias com aproximadamente 48 km, de caminhada acompanhando o Rio Mambucaba desde sua nascente em São José do Barreiro, no estado de São Paulo, até desaguar na Baía da Ilha Grande, entre os municípios de Angra dos Reis e Paraty, no estado do Rio de Janeiro. No seu percurso é possível visualizar parte do calçamento histórico, belíssimas paisagens e a biodiversidade da Mata Atlântica. Além disso, pode se aproveitar diversas cachoeiras como a de Santo Izidro, a das Posses e a espetacular cachoeira do Veado. A trilha histórica contribui para a integração cultural da Bacia do Rio Paraíba do Sul e da região do litoral sul fluminense. Saiba mais em https://www.instagram.com/p/B_VS6BfgG8o/?utm_source=ig_web_copy_link.

Autorização Trilha do Ouro
Os interessados devem encaminhar seus dados (nome, endereço, RG, CPF e fone) por email ao PNSB (pnsb.rj@icmbio.gov.br) com antecedência mínima de 3 dias úteis. Em se tratando de grupo, devem ser enviados os dados de todos os membros do grupo. A autorização assinada deverá ser retirada na sede administrativa do PNSB, localizada em São José do Barreiro, no início da Estrada que sobe em direção ao parque.



Atrações Principais Serra

Cachoeira Santo Isidro: é a cachoeira mais próxima da portaria do parque em São José do Barreiro: fica a 1,5 km de distância, percorrida em 45 minutos de caminhada. Com uma queda de aproximadamente 50m de altura, forma um poço com fundo arenoso excelente para banho. A chegada é feita pelo topo da cachoeira, o que exige atenção na descida até o poço.




Cachoeira das Posses: Fica na parte alta do parque e por ser mais afastada da Portaria geralmente esta vazia. Com águas geladas e cristalinas e uma queda de 40 metros de altura é uma excelente opção para os dias de calor. Distância da Portaria 8Km.




Cachoeira dos Veados : É a mais famosa do parque, também considerada a mais bonita, é formada por três quedas d'água que tem ao todo 200 metros de altura. Para chegar é preciso caminhar 27 Km, partindo da portaria, para quem está fazendo a Travessia fica próximo ao acampamento do segundo dia.
Pico do Gavião: com 1.600 metros de altitude, localizado a 18 km da sede da Portaria,  a trilha para o Pico começa enfrente Pousada da Barreirinha (pernoite do 1 dia para quem faz a travessia), do seu alto pode se observar as Praias de Paraty, bem como os Picos da Região,  da Pousada ao Cume a distância fica em 2,3 km com um desnível de 370 metros.

 
Casa de Pedra: Próxima a Portaria do Parque e também da Trilha do Pico do Tira Chapéu, é uma construção em estilo Francês do início do Século passado, marca o período áureo da Bocaina. Atualmente as paredes que restavam em pé, caíram restando somente as ruínas.


Pico do Tira Chapéu: com 2088 metros de altitude, está entre os pontos mais altos do Estado de SP. A vista para o Vale do Paraíba, Vale do Mambucaba, e Paraitinga compensa as três horas de caminhada morro acima. O acesso pode ser feito por dois caminhos diferentes. Um inicia-se pela fazenda Pinheirinho, vizinha ao parque, onde os moradores indicam a trilha. O outro acesso se dá pela fazenda Cincerro, no sentido da Cabana do Pai Tomás. 

Da Cabana até o cume são cerca de 5 km de subida. Por ser considerada uma trilha de alto grau de dificuldade, recomenda-se o acompanhamento de um guia. 


Pedra da Bacia: Fica próximo a Portaria do Parque e tem aproximadamente 2.050 metros de altura. A subida de 2 horas de caminhada leva ao ponto mais alto que dá vista para todo o vale do rio Mambucaba, onde se vê a Pedra da Macela e Pedra do Frade. Fica exatamente na divisa do parque com a Fazenda Floresta, em São José do Barreiro. 






Pedra da Macela: com 1840 metros de altitude é o mais relevante dentre os mirantes do PNSB, com um visual de 360 graus da região. Embora esteja localizada em Paraty RJ, seu acesso se dá por Cunha SP, por uma estrada de terra de 5Km , a partir da estrada SP 171, Km 65,5, até chegar a uma porteira onde começa a subida a pé íngreme de 2,5 km e aproximadamente 1 hora. A contemplação da paisagem exuberante do local é de tirar o fôlego, em especial a Baía de Paraty e boa parte do Vale do Paraiba. 


Atrações Principais Litoral


Trindade: é o único trecho do Parque Nacional da Serra da Bocaina com atrativos marinhos. Ali estão duas das mais belas praias de Paraty e uma piscina natural cercada de vegetação nativa e de história caiçara.
Praia do Meio: é composta por duas pequenas enseadas, onde desemboca um pequeno rio. É o atrativo de acesso mais fácil do parque em Trindade e por isso costuma ser bem movimentada nos feriados. Suas águas são esverdeadas e transparentes.
Praia da Caixa d’Aço: é a praia de maior extensão do parque. Seu acesso se dá por uma trilha de 400 metros de extensão, saindo da praia do Meio. Por seu tamanho e acesso, é menos frequentada que a praia do Meio. Possui águas cristalinas azul-esverdeadas e em algumas épocas do ano fica boa para a prática de surf. Cercada de pedras e com águas rasas e transparentes, é uma das mais belas da região. 

Cabeça do Índio: localizada na Ponta da Trindade, atualmente não há trilha para se chegar ao local.
Trilha Cachoeira Pontal: Em seu percurso há diversas quedas d’água como a Pedra que Engole os Dois Irmãos, o Escorrega e o Poço Fundo. 
Pedra que Engole: uma formação rochosa por onde passa o curso de um riacho, é o principal atrativo da trilha. Por essa formação é possível escorregar e “ser engolido” pela pedra.

Piscina Natural Caxadaço
Rio Mambucaba: nasce no alto da Serra da Bocaina, em São José do Barreiro, e desce em direção ao litoral, desaguando na divisa entre Paraty e Angra dos Reis. Acompanhando a maior parte de seu curso segue uma das trilhas do ouro mais famosas da região, outrora usada por comerciantes e contrabandistas, e hoje por amantes do ecoturismo. Em seu trecho final, no chamado Sertão de Mambucaba, o rio apresenta-se raso, de águas transparentes e fundo pedregoso, com algumas corredeiras e pequenas quedas d’água. Oferece ótimas condições de banho e prática de rafting. O acesso ao Sertão de Mambucaba se dá pela BR 101, na altura do Parque Mambucaba (também conhecido como Perequê), em Angra dos Reis.


Pedra do Frade: Com 1500 metros de altitude, do seu topo se tem uma visão inclusive da baínha de Ilha Grande, além das regiões litorâneas de Paraty e Angra dos Reis. A trilha que leva ao seu topo é de difícil acesso e, em seu final, possui trechos de escalada, exigindo do visitante preparo físico e atenção. Recomenda-se o acompanhamento de guia.

Quando Ir

Serra: O melhor período para visitar a região serrana do Parque Nacional da Serra da Bocaina é entre os meses de maio e agosto, quando chove menos. Porém, essa é a época também mais fria e, portanto, menos favorável para os banhos de cachoeira. Nesse período a temperatura média é de 10°C e as mínimas podem chegar a 2°C negativos nas madrugadas mais frias.

Litoral: para quem quer tranquilidade, deve-se evitar a alta temporada (dezembro a fevereiro, julho) e os feriados prolongados, principalmente Reveillon e Carnaval, quando as cidades e as praias ficam lotadas e os congestionamentos são frequentes.

Clima


A região do planalto da Bocaina é caracterizada por temperaturas com média anual inferior de 17°C e com verão brando. Durante os meses de inverno, principalmente junho e julho, ocorrem temperaturas inferiores a 0° C, ocasionando frequentes geadas. Por outro lado, a região litorânea e da vertente sul apresentam temperaturas médias anuais mais elevadas, em torno de 21 a 23°C.
Vegetação e Flora


No interior do PNSB ocorrem florestas desde o nível do mar até mais de a 2.000 m de altitude, sob diferentes combinações de substratos. Esta diversidade proporciona a existência de grande variedade de tipos vegetacionais, de florestas densas a campos de altitude, o que proporciona nichos especiais, refúgios, endemismos e grande biodiversidade.
Uma das espécies presentes na Floresta Ombrófila Densa é o palmito, anteriormente frequente, mas hoje considerado uma espécie rara e ameaçada de extinção devido ao extrativismo ilegal. Na Floresta Ombrófila Densa Submontana destaca-se o xaxim, também raro e ameaçado de extinção devido ao extrativismo ilegal para confecção de vasos para plantas.


Fauna

A fauna do PNSB é bastante rica e diversificada, o que pode ser explicado pela presença de uma grande variedade de habitats e pelo seu gradiente altitudinal.





Várias pesquisas científicas estão em andamento no Parque, com ênfase em variados grupos taxonômicos, entre eles invertebrados terrestres, invertebrados aquáticos, anfíbios, aves, peixes e mamíferos, o que aumentará consideravelmente o conhecimento acerca do número de espécies da fauna que possuem o Parque como habitat.




Mamíferos


Das 156 espécies de mamíferos não-voadores com distribuição para a Mata Atlântica, 40 espécies ocorrem no PNSB.  Cinco espécies de mamíferos são endêmicas da Mata Atlântica: ouriço-cacheiro, bugio, macaco-prego  e muriqui ou mono-carvoeiro.

Um grande número de espécies ameaçadas são protegidas pelo PNSB, entre elas a onça-pintada, a onça-parda ou suçuarana, o muriqui o e o sagui-da-serra-escuro.
A presença da onça-pintada no interior do Parque foi confirmada recentemente, graças a uma pegada encontrada nas proximidades da cachoeira do Veado. 
A onça-parda possui uma grande área de vida e se desloca desde os diversos ambientes florestais até pastagens e campos de altitude. A presença desta espécie demonstra a importância da preservação das áreas de mata situadas dentro e fora dos limites do Parque.
O muriqui, considerado o maior primata da América e muito exigente em termos de estrutura de habitat, é encontrado dentro do PNSB em áreas de grotões de mata de difícil acesso, ainda em bom estágio de preservação. Apesar de ameaçado de extinção, ainda é procurado por caçadores nas áreas do entorno do Parque. 
Já o sagüi-da-serra-escuro, está presente em áreas de mata secundária em diversos estádios de sucessão. 
Espécies mais tolerantes a áreas abertas, como o furão, o veado-mateiro e o cachorro-do-mato, podem ser encontrados nas bordas de mata.

Aves

O PNSB possui um gradiente altitudinal que propicia a presença de diferentes tipos de ambientes com uma avifauna característica. Assim, algumas espécies são específicas de florestas montanas, outras de florestas submontanas, outras de campos de altitude, e assim por diante. Cerca de 300 espécies de aves foram registradas oficialmente no Parque. Em torno de 45% são apontadas como espécies endêmicas do Domínio Atlântico.





Orientações

Na região serrana do PNSB,o único acesso permitido é pela Portaria de São José do Barreiro.

O horário de funcionamento da portaria é das 6 às 18 horas, mas a entrada é permitida somente até as 16 horas (até as 17 horas durante o horário de verão). Após esse horário, o acesso fica aberto apenas para a saída dos visitantes.

Recomenda-se que os visitantes que farão a travessia da serra até o litoral, Trilha do Ouro, passem pela portaria até as 15h para que seja garantida a chegada no primeiro ponto de apoio ainda com luz do dia.

É permitida a entrada de veículos apenas para os que se dirigem às casas de moradores ou às pousadas localizadas no interior do parque, mediante autorização prévia, a qual deve ser providenciada junto à direção do Parque pelo próprio morador ou representante da pousada.

Também é necessária autorização prévia para se pernoitar no interior do parque. Essa regra aplica-se inclusive à travessia do Caminho de Mambucaba.

Não é obrigatório guia para percorrer as trilhas, porém recomendado, pois há trechos em que as trilhas não são bem demarcadas.

Para maiores informações, entre em contato com a Secretaria do PNSB em São José do Barreiro: e-mail pnsb.rj@icmbio.gov.br.


Pousadas No Interior do PNSB

Barreirinha:pousadabarreirinha@hotmail.com. (12) 3117-2205

 Pousada Dona Palmira: 24 981310660; e-mail:casadadonapalmira@gmail.com

Refúgio Ecológico Vale dos Veados (http://www.hoteisdabocaina.com.br/vale/index.php



O equipamento que precisar para essa Trilha você encontra no Link Abaixo da Amazon Brasil.














quarta-feira, 8 de julho de 2020

Trilhas


     Esta é a arriscada jornada de Robyn Davidson, uma mulher de 27 anos, pelo hostil deserto australiano, tendo apenas como companhia quatro camelos e sua cadela de estimação. Perseverar sob o calor sufocante, defender-se de cobras venenosas e homens lascivos, perseguir os camelos em suas fugas e cuidar deles quando feridos, Robyn surge como uma heroína extraordinariamente corajosa. 
     Trilhas é a eloquente e sincera história de sua odisseia de descoberta e transformação.

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segunda-feira, 6 de julho de 2020

As 10 Maiores Montanhas do Brasil

Pico da Neblina - 2.995,30 Metros

     Localizado no norte do Estado do Amazonas, na serra do Imeri, é o ponto mais alto do Brasil, segundo dados do IBGE de 2015.    O nome do pico origina-se do fato de que o topo da montanha fica encoberto pela neblina a maior parte do tempo. 
  Por sua vez, o pico da nome ao Parque Nacional do Pico da Neblina, onde está situado. Localiza-se no município de Santa Isabel do Rio Negro, mas a zona urbana mais próxima é a de São Gabriel da Cachoeira. Embora o maciço do Pico da Neblina esteja situado na fronteira com a Venezuela e a maior parte da área esteja nesse país, o cume principal está inteiramente dentro do território Brasileiro, a meros 687 metros da fronteira Venezuelana, conforme determinado por uma comissão demarcadora de fronteiras em 1962.       
      No topo da montanha, a temperatura chega a 20° durante o dia e cai para 6° à noite. Por localizar-se num Parque Nacional, em região de fronteira e em terras da reserva Ianomâmi, o acesso ao Pico é restrito e depende de autorização do ICMBio. É obrigatório contratar guia credenciado. Todas as expedições começam na cidade de São Gabriel da Cachoeira. A partir da cidade, é necessário subir o Rio Cauaburi em voadeiras (velozes canoas de alumínio com motor), até a boca do Igarapé Tucano, início da caminhada, próximo à aldeia Ianomâmi e missão Católica de Maturacá.
       Depois de quatro dias de caminhada, andando uma média de 4 a 5 horas por dia, chega-se ao ponto mais alto do relevo Brasileiro. 

                                    
Pico 31 de Março - 2.974,18  

   Também conhecido como Pico Phelps, é o segundo ponto mais alto do Brasil (medição revista por satélite/GPS pelo IBGE em 2016. Localiza-se na Serra do Imeri, na fronteira com a Venezuela e o Estado do Amazonas. No lado Brasileiro, pertence ao Município de Santa Isabel do Rio Negro, mas a cidade mais próxima é São Gabriel da Cachoeira, a cerca de 140 Km em linha reta.
        Situa-se a apenas 687 metros de distancia do Pico da Neblina, com uma diferença de apenas 21 metros deste, de cujo maciço o Pico 31 de Março faz parte e do qual pode ser considerado um cume secundário. Os dois picos são ligados por uma curta crista de serra. Ao contrário da forma piramidal e pontiaguda de seu vizinho mais alto, o Pico 31 de Março tem uma forma mais suave e arredondada, e pode ser difícil de distinguir do Pico da Neblina em fotografias, dependendo do ângulo e da distância.
        O Pico 31 é o ponto mais alto da Venezuela fora dos Andes, mas apesar disto, os Venezuelanos raramente o mencionam, pois consideram-no parte do Pico da Neblina. O Pico 31 de Março e da Neblina estão localizados no Parque Nacional do Pico da Neblina e também nas terras dos Ianomâmis. Portanto, o acesso à área é restrito e depende de autorização do ICMBio.
          

Pico da Bandeira - 2.891,32 Metros

        É o ponto mais alto dos Estados do Espírito Santo e de Minas Gerais, e também de toda a Região Sudeste do Brasil. É também o terceiro mais alto do país (medição feita por GPS pelo Projeto Pontos Culminantes do Brasil, do IBGE e do Instituto Militar de Engenharia, em 2016 após novo mapeamento do geoide no território Brasileiro). O pico está localizado no Parque Nacional do Caparaó, na divisa entre os municípios de Ibitirama (ES) e Alto Caparaó (MG). 
         A carta topográfica do IBGE para a região, publicada em 1977, mostra o cume propriamente dito inteiramente dentro do Espírito Santo, a poucos metros da divisa mineira. Entretanto, o Anuário Estatístico do Brasil, também do IBGE, lista o Pico da Bandeira como o ponto culminante de ambos os Estados, sendo esta a posição oficial do órgão. O Pico da Bandeira já foi considerado o maior do Brasil na década de 60, antes da descoberta do Pico da Neblina e do 31 de Março.
             O Pico da Bandeira é um dos pontos mais frios da região sudeste. Não há nenhum registro da ocorrência de neve, devido à baixa latitude do local e aos invernos secos, embora geadas sejam comuns no inverno. Ocorrências de sincelo são raras, mas já foram registradas. As temperaturas mínimas no Pico podem ficar abaixo de 0° nos meses mais frios. Estive nessa Região fazendo a Travessia no ano de 2007.


Pedra da Mina - 2.798 Metros

    É oficialmente a quarta maior montanha do Brasil, localiza-se na Serra Fina, uma seção da Serra da Mantiqueira, por sua vez uma das cadeias de montanhas mais importantes do País. 
     A Pedra da Mina situa-se na divisa entre os Estados de Minas Gerais e São Paulo, respectivamente ao seu Norte e Sul, o seu cume forma o Ponto Tríplice das divisas do município mineiro de Passa Quatro e dos Paulistas de Lavrinhas e Queluz. O cume é ainda o ponto mais alto da Serra da Mantiqueira e do Estado de São Paulo, e a segunda montanha mais alta de Minas Gerais.
        Além de ser uma das montanhas mais altas do Brasil a Pedra da Mina também se destaca por sua curiosa história, já que apesar da sua elevada altitude e de localizar-se relativamente próxima a regiões povoadas, até o início do século XXI, a exploração geográfica ainda era quase desconhecida. Também não se conhecia sua altitude exata e sua importância não era reconhecida até recentemente, mostrando assim que até mesmo no século XXI, a exploração geográfica ainda pode reservar surpresas. No caso da Pedra da Mina, estatísticas oficiais e livros escolares tiveram que ser corrigidos e surgiu um novo e popular destino de montanhismo.
       O nome da montanha deve-se ao fato de quatro pequenos riachos brotarem próximo ao seu topo. A Pedra da Mina não se localiza em nenhum Parque Nacional ou Estadual, mas está incluída na Área de Proteção Ambiental Serra da Mantiqueira. Portanto, ainda assim conta com alguma proteção legal. Além disto, o lado paulista da montanha faz parte de uma Reserva Particular do Patrimônio Natural.
          


Pico Agulhas Negras - 2.790,94

    É o ponto culminante do Estado do Rio de Janeiro, o 3° mais alto de Minas Gerais, e o 5° mais alto do Brasil. Apesar de se situar em uma zona tropical, o pico costuma registrar temperaturas negativas durante o inverno e ocasionalmente neve em anos excepcionalmente mais húmidos.
      O Pico das Agulhas Negras está localizado na parte alta do Parque Nacional do Itatiaia, no maciço de mesmo nome, parte da Serra da Mantiqueira, entre o município mineiro de Bocaina de Minas e os municípios fluminenses de Itatiaia e Resende.
          O Rio Preto, que tem 222 Km de extensão e serve de divisa natural entre os Estados do Rio de Janeiro e de Minas Gerais, tem sua nascente no Pico das Agulhas Negras. No interior do parque, o mais antigo do Brasil, existem várias outras montanhas com altitude superior aos 2 mil metros. 
          Até o ano de 2000, o Agulhas Negras era considerado a 4° montanha em altitude do Brasil, contudo, uma medição realizada pelo geógrafo Lorenzo Baggini, demonstrou que a Pedra da Mina era mais alta. Escalei o Agulhas Negras pela 1° vez no ano de 2009.




Pico do Cristal - 2.769,05

    É o 6° mais alto do Brasil, segundo a medição feita pelo IBGE e pelo Instituto Militar de Engenharia, através do Projeto Pontos Culminantes do Brasil, e revista pelo IBGE através de novo mapeamento do geoide do território Brasileiro em 2016.
       Localiza-se na Serra do Caparaó, município de Alto Caparaó, Minas Gerais. Uma medição no Google Earth mostra a fronteira Capixaba apenas 930 metros a Leste do Pico Cristal, e o Pico da Bandeira a 1.940 metros a Nordeste. Os 2 picos são visíveis entre si. O Pico Cristal é a montanha mais alta localizada inteiramente no Território Mineiro, já que os demais picos mais altos do Estado estão na fronteira com outros Estados. Subi pela 1° vez no ano de 2007, durante a Travessia da Serra do Caparaó.


Monte Roraima - 2.739 Metros

     Sétima montanha mais alta do Brasil, também chamado de Tepui Roraima, o topo tem aproximadamente 34 Km quadrados. Ele está ao Sul do Rio Orinoco, na região da Guiana, no altiplano conhecido como Gran Sabana.
       O Monte está na tríplice fronteira entre Brasil, Guiana e Venezuela, respectivamente em 5%, 10% e 85% de seus territórios. Tem uma das formações rochosas mais antigas do mundo, da época em que a África e a America do Sul ainda eram presos em um único continente, ou seja, há cerca de 250 milhões de anos! Monte Roraima é o Tepui (montanhas com essa formação rochosa específica) mais alto dos 20 Tepuis que existem dentro do Parque Nacional Canaima. No topo, é possível encontrar espécies de plantas e animais únicos no mundo e um cenário absolutamente singular.
          Por conta das chuvas constantes, no cume do Roraima diversas cachoeiras se formam e não são permanentes. Isso se deve também às nascentes que estão lá, dos Rios Arabopó, Contíngo e Waruma-Paikwa, que alimentam os Rios Orinoco, Essequibo e Amazonas. Resumindo, a força desse lugar é de uma magia impossível de ser explicada.


Morro do Couto - 2.680 Metros

     Oitavo maior do Brasil, fica no Parque Nacional do Itatiaia, no Estado do Rio de Janeiro.
       É a primeira montanha que se alcança a partir da portaria do parque, e pode ser vencido em 2 horas de caminhada relativamente fácil. A montanha é frequentada por muitos escaladores em busca das diversas vias com variados graus de dificuldade. Outra rota para se atingir o cume, é saindo do Pico das Prateleiras e seguindo pela crista da montanha até o alto. 
         Do topo tem-se uma vista incrível do Pico Agulhas Negras e da Serra Fina. Apesar de ser um dos parques mais visitados do país, ainda existem várias trilhas inexploradas e vias a serem conquistadas.
          Estive pela primeira em vez em 2014, porém a mais marcante foi em 2019, em que subi com minha esposa e também meu filho então com 8 anos.



Pedra do Sino - 2.670 Metros

      Nona montanha mais alta do Brasil, a Pedra do Sino é uma elevação montanhosa do Estado de Minas Gerais, localizada na Serra da Mantiqueira, no Parque Nacional do Itatiaia, próximo ao Pico Agulhas Negras.
    Suas formas arredondadas no topo fazem com que a montanha pareça um grande sino sobreposto ao platô. O desafio físico e a ausência de turistas pelo caminho tornam a ascensão atraente para os mais aventureiros. A qualificação de Itatiaia serve para diferenciá-lo da Pedra do Sino mais conhecida localizada na Serra dos Órgãos.
          Em meio a uma paisagem de formas exóticas, a Pedra do Sino de Itatiaia é uma montanha menos conhecida de um dos parques nacionais mais visitados do Brasil, pois está numa área mais remota do lado mineiro do parque. Existem várias rotas para atingir o cume, mas nenhuma delas esta bem marcada, devido à pouca frequência de visitas. Pela trilha mais conhecida, é preciso subir pela Pedra do Altar até bem próximo ao cume desta e depois descer até um planalto a 2.400 metros de altitude, prosseguindo até a base da Pedra do Sino para, enfim, ascendê-la. Portanto trata-se de uma das subidas mais extenuantes do parque, pois é necessário vencer um grande desnível por duas vezes para se atingir o cume.
           Subi pela primeira e única vez em 2010.



      Pico dos 3 Estados - 2.665 Metros

         A décima montanha mais alta do país, cujo topo está o ponto onde se encontram as divisas geográficas dos Estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro (respectivamente, municípios de Passa Quatro, Resende e Queluz). Encontra-se localizado na extremidade oriental da Serra Fina, uma seção da Serra da Mantiqueira, próximo à Pedra da Mina e ao Pico das Agulhas Negras. 
       O ponto tríplice das divisas é marcado no cume por um pequeno tripé de ferro (foto) lavrado com os nomes dos 3 Estados, nas respectivas direções.
      As rochas que compõem o maciço se formaram na transição entre os períodos geológicos Cretáceo e Terciário. Esse limite, que ocorreu ao redor de 65 milhões de anos atrás, coincidiu com a extinção dos dinossauros e de diversos outros grupos de vertebrados e invertebrados, assim como pelo início do domínio dos mamíferos e angiospermas (plantas com flores) sobre as faunas e floras continentais.
          As temperaturas médias variam de 15 graus a 21 graus no verão e no inverno podem variar de grau negativo a 10 graus com muita facilidade. As chuvas de verão são intensas e no inverno sofre a influência das massas de ar frias vindas pelo Oceano Atlântico. Pode apresentar geadas no inverno.
          Subi o Pico dos 3 Estados pela primeira vez em 2014, durante a Travessia da Serra Fina. 
         



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